terça-feira, 31 de maio de 2011

O primeiro monarca português a vir para o Brasil era completamente louco!

O jornalista Laurentino Gomes, no livro 1808 (Editora Planeta), afirma que quando a família real portuguesa desembarcou no Brasil, a rainha Maria I estava completamente louca. Segundo o autor, a rainha portuguesa logo seria afastada do poder. Com isso, Dom João, seu filho mais velho e futuro rei de Portugal, se tornaria o príncipe regente.
1808.
O livro de Laurentino Gomes foi lançado em celebração aos 200 anos da chegada da família real ao Brasil. Em 2010, o autor lançou uma continuação intitulada 1822, neste livro, o autor narra o processo de Independência do Brasil.
Quer saber mais? Está tudo lá no livro

Para Gibbon, as Invasões Bárbaras representaram a vitória da barbárie sobre a civilização!

No livro Declínio e Queda do Império Romano (Cia das Letras), Edward Gibbon defende que o fim do Império Romano representou a vitória da barbárie sobre a civilização. Para o autor, os bárbaros representaram a ruína da rica civilização greco-romana. Assim, a Idade Média, um período terrível, fora o resultado da vitória da barbárie sobre a civilização.
Edward Gibbon, um iluminista, escreveu Declínio e Queda do Império Romano entre 1776 e 1788, enquanto morava na França revolucionária. Para saber mais sobre o tema, leia o texto "O Nascimento da Idade Média a partir da análise comparativa entre as obras: Passagens da Antiguidade ao Feudalismo e Declínio e Queda do Império Romano" de Marcos Faber.
Quer saber mais? Está tudo lá no livro.

Quanto mais roupa, mais bonita e atraente é a mulher! - Histórias Íntimas

Segundo a historiadora Mary Del Priore, durante toda a história da humanidade, a beleza corporal feminina não estava na nudez das mulheres. Mas sim no esconder o corpo, quanto mais escondido, mais o interesse masculino era despertado. A mudança somente ocorreu com a invenção dos lingeries, especialmente após a década de 1920.
Quer saber mais? Está tudo lá no livro Histórias Íntimas: Sexualidade e Erotismo na História do Brasil (Editora Planeta).

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Os bandeirantes eram homens rústicos, cruéis e mal armados!

O historiador Bóris Fausto defende a tese de que os bandeirantes não tinham nada da bela imagem que deles foi descrita pelos historiadores do século XIX e início do XX. Para o autor, os bandeirantes eram homens rústicos que marcham descalço, vestiam-se com trapos e formavam um grupo de origem mestiça. Escravizavam índios e eram extremamente cruéis.
Quer saber mais ainda? Então leia o livro História do Brasil (EDUSP).
Essa descrição nada tem em comum com a retratada pela pintura brasileira do século XIX que representa os bandeirantes como homens de traços europeus, heroicos, bem vestidos e bem armados. Um texto que pode ampliar o assunto é Os Bandeirantes de Marcos Faber.

Ao chegar às Índias Vasco da Gama foi desprezado pelo rei de Calicute!

Segundo o pesquisador Eduardo Bueno, o navegador português Vasco da Gama, ao chegar às Índias, foi desprezado pelo rei de Calicute. Segundo o autor, ao chegarem ao Oriente (1498), Vasco e seus subalternos, estavam muito mal vestidos e sujos, afinal se tratavam de homens do mar. Com isso, o rei indiano, acreditando falar com representantes de um reino pobre, esnobou os portugueses.
Somente quando o nobre português Pedro Álvares Cabral retornou às Índias, em 1500, os portugueses conseguiram seu objetivo, isto é, conquistaram à força o reino indiano.
Quer saber mais? Está tudo lá no livro A Viagem do Descobrimento (Editora Objetiva).

Para Le Goff, a Idade Média somente terminou com a Revolução Francesa de 1789!

Segundo o historiador francês Jacques Le Goff, a Idade Média começou com a queda de Roma (476) e somente terminou com a Revolução Francesa (1789). O autor defende esta tese em toda a sua obra, mas em A Idade Média Explicada aos meus Filhos (Editora Agir) ele reitera, de forma clara e concisa, todas as suas teorias sobre o período.
Esta afirmação contraria a historiografia clássica que atribui à queda de Constantinopla (1453) o fim da Idade Média.
Quer saber mais? Está tudo lá no livro, confira.

Rei Arthur não era rei, mas sim um general romano!

O filme Rei Arthur (EUA/Inglaterra, 2004) nos apresenta uma nova versão do herói bretão. No filme, Arthur não é o poderoso rei da Inglaterra descrito nos contos dos Cavaleiros da Távola Redonda. A versão apresentada no filme, que é respaldada pela recente historiografia, apresenta Arthur como um general bretão a serviço do Império Romano.

No filme, Arthur defende o território da Bretanha dos invasores saxões.
Quer saber mais? Está tudo lá no filme.

Quando proclamou a República, Deodoro estava na cama de pijama!

Eduardo Peninha Bueno, no livro Brasil: É muita História (Editora LP&M), defende que a Proclamação da República brasileira nada tem em comum com a imagem pintada no quadro de Benedito Calixto. Segundo o pesquisador, o Marechal Deodoro da Fonseca estava muito doente e, por esse motivo, proclamou a República usando pijama e deitado na cama.
Muito polêmico, o livro já se tornou um campeão de vendas no país.
Quer saber mais? Está tudo lá no livro e no DVD.

domingo, 29 de maio de 2011

O patriarca Noé tomou um porre e ficou peladão!

Esta lá na Bíblia, no livro de Gênesis. Após sair da arca (foram 5 meses à bordo), Noé plantou uma videira e com a primeira colheita de uvas, o ancião fez o primeiro vinho pós-diluviano. Isolou-se em sua tenda e encheu a cara. No maior pileque, Noé, sem roupas, dançou e se alegrou. Para saber mais, leia o texto A Nudez de Noé e a falta de limites de Marcos Faber.
Quer saber mais? Então leia a Bíblia.

A repressão militar no Brasil foi obra de uma tremenda bagunça! - A Ditadura Envergonhada

A Ditadura Envergonhada (Cia da Letras), de Elio Gaspari, é o primeiro volume de uma série de 4 livros sobre a ditadura no Brasil (para ver os outros livros clique aqui). No primeiro volume, Gaspari defende que a ditadura era uma grande bagunça e, por isso, Médici obrigou-se a iniciar uma severa perseguição aos opositores do governo.
Para saber mais, leia a resenha crítica que os historiadores Mário Mestri e Mário Augusto Jakobskind fizeram do livro.
Quer saber mais? Está tudo lá no livro.

Germinal: A organização sindical anarquista na França do século XIX

Germinal (França, 1993) é um filme de Claude Berri que trata da Revolução Industrial na França do século XIX. No filme, trabalhadores de uma mina de carvão são obrigados a trabalhar por baixos salários e em condições insalubres. A situação somente começa a mudar quando um anarquista passa a organizar um sindicato de trabalhadores. Mas são duramente repreendidos.
O filme é inspirado no livro homônimo de Émile Zola publicado originalmente em 1985. Para saber mais sobre o filme, uma dica é a resenha escrita por Bianca Wild do site Recanto das Letras.
Quer saber mais? Está tudo lá no livro e no filme.

A Igreja foi a maior herança do Império Romano! - Passagens da Antiguidade para o Feudalismo

O historiador inglês Perry Anderson defende que a Igreja Cristã foi a responsável pela transição cultural entre o Império Romano e os bárbaros. No livro Passagens da Antiguidade para o Feudalismo (Editora Brasiliense) o autor afirma que a Igreja foi a única instituição romana que sobreviveu à queda do Império.

Segundo Anderson, a cultura medieval foi o resultado da síntese das culturas bárbara e romana, preservada pela Igreja. Para se aprofundar no assunto, leia o texto "O Nascimento da Idade Média a partir da análise compoarativa das obras: Passagens da Antiguidade ao Feudalismo e Declínio e Queda do Império Romano" de Marcos Faber.
Quer saber mais sobre o livro? Clique aqui.

Os índios foram salvos pela banana! - Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil

O jornalista e pesquisador Lenadro Narloch, no livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil (Editora Leya), defende que a chegada dos portugueses ao Brasil solucionou o sério problema alimentar que os indígenas enfrentavam. Segundo o autor, a banana teria sido a principal introdução alimentar que os europeus trouxeram para o território Brasileiro.
Quer saber mais? Está tudo lá no livro, confira.
No livro, Narloch defende que a chegada dos europeus à América foi benéfica.

sábado, 28 de maio de 2011

Você sabia que Tiradentes era rico? - A Fortuna dos Inconfidentes

O historiador André Figueiredo Rodrigues defende uma tese um tanto polêmica em seu livro A Fortuna dos Inconfidentes (Editora Globo). No livro, o professor André afirma que Tiradentes era rico. Segundo o autor, o inconfidente havia herdado de um tio (dentista) um grande patrimônio que envolvia, entre outras coisas, terras e escravos.
Se realmente for verdade, o mito de Tiradentes ganha um novo capítulo.
Quer saber mais? Está tudo lá no livro, confira.

Meus filmes de História Favoritos (Top 10) - A lista não é definitiva!

Segue abaixo a lista dos possíveis 10 melhores filmes de História (na minha opinião é  claro). Na verdade, tenho que pensar um pouco mais, mas a lista de hoje é a seguinte (a ordem não estabelece melhor ou pior):
1 - Tempos Modernos (Modern Times, EUA, 1936) de Charles Chaplin. Simplesmente genial, o filme trata dos problemas da era contemporânea, tais como, substituição da mão-obra humana por máquinas, ausência de emprego, organização sindical. Apesar de ser um filme mudo e em preto e branco, se mantêm assustadoramente atual.
2 - Reds (Reds, EUA, 1981) de Warren Beatty. O filme, inspirado na vida do jornalista comunista John Reed (livro "10 Dias Que Abalaram o Mundo"), detalha os primeiros momentos da Revolução Russa de 1917.
3 - O Nome da Rosa (Der Name der Rose, França/Alemanha/Itália, 1986) de Jean Jacques Annaud. Com Sean Connery e Christian Slater. Inspirado no livro homônimo de Umberto Eco. O filme, ambientado na Baixa Idade Média, trata de conflitos entre diferentes ordens católicas que investigam uma série de assassinatos num mosteiro. O ápice do filme está nos debates entre adeptos da patrística e da escolástica.
4 - A Onda (Die Welle, Alemanha, 2008) de Dennis Gansel. Apesar de ser um filme bastante atual, classifico A Onda (Die Welle) como um dos melhores filmes sobre autoritarismo já feito. Por sua linguagem bastante atual, A Onda é um filme perfeito para ser assistido em sala de aula.
5 - 300 (300, EUA, 2007) de Zack Snyder. Inspirado na graphic novel "Os 300 de Esparta" de Frank Miller. Classifico entre os melhores pelo mesmo motivo de A Onda, pois também é filme ficcional, porém que, através de uma linguagem que lembra um vídeo clipe, nos faz refletir sobre o passado. Excelente para a sala de aula.
6 - Spartacus (Spartacus, EUA, 1960) de Stanley Kubrick. Filme mostra a vida do escravo hebreu, Spartacus, que, junto a um exército de escravos, luta contra o poderoso exército romanos.
7 - Gladiador (Gladiator, EUA, 2000) de Ridley Scott. Melhor filme sobre o Império Romano que conheço. O impacto dos cenários e das vestimentas dos atores é sensacional.
8 - Coração Valente (Braveheart, EUA, 1995) de Mel Gibson. Coração Valente mostra a vida de Willian Wallace e como os escoceses resistiram à ocupação inglesa de seu país.
9 - Príncipe do Egito (The Prince of Egypt, EUA, 1998) animação da DreamWorks. Melhor filme bíblico que já assisti. O desenho animado conta a história de Moisés e como ocorreu a libertação dos hebreus da escravidão no Egito.
10 - Apocalipse Now (Apocalipse Now, EUA, 1979) de Francis Ford Coppola. Apesar de não ser fã de filmes de guerra, Apocalipse Now é, sem dúvida, o melhor que já assisti. Trata da Guerra do Vietnã e do conflito que existia em cada um dos soldados norte-americanos. Para os que gostaram de Platoon ou Guerra ao Terror, Apocalipse Now, torna-se imperdível.
Poderia citar também A Lista de Schindler, Apokalipto, Paixão de Cristo, Lutero e muitos outros (em breve farei outras listas).
Não gostou? Mande também a sua lista que publicarei neste espaço.